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De acordo com a ONG OVD-Info, pelo menos 5.021 pessoas foram presas em várias cidades da Rússia durante o segundo final de semana seguido pela libertação do líder oposicionista Alexei Navalny. Detido por “violar” os termos de sua condicional, o ativista russo foi sentenciado nesta terça-feira (2) a três anos e meio de prisão.
Alexei Navalny retornou à Rússia em 17 de janeiro após passar meses na Alemanha em tratamento médico. O ativista foi envenenado na Sibéria em agosto de 2020. Ele acusa o presidente Vladimir Putin e os serviços de segurança russos de serem os responsáveis pela tentativa de assassinato.
Antes de ser preso, o líder oposicionista produziu um documentário (https://www.youtube.com/watch?v=ipAnwilMncI&t=67s) para denunciar “a maior trama de corrupção da história da Rússia”. A produção já está com mais de 107 milhões de visualizações no YouTube. Através da reportagem, Navalny acusa Putin de ser o proprietário de um palácio na costa do Mar Negro que custaria US$ 1,37 bilhão (R$ 7,2 bilhões). O Kremlin nega as acusações.